Para atender mulheres em situação de violência com mais proteção e acolhimento, o Governo do Paraná, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família, em parceria com o Conselho Estadual da Assistência Social, ampliou o número de vagas e de municípios que realizam acolhimento institucional. Ele ocorre em endereços sem identificação e permitem que as mulheres recomecem suas vidas junto com a família em locais afastados dos agressores.
A partir deste mês, os municípios de Colombo (Região Metropolitana de Curitiba), Foz do Iguaçu (Oeste), Rio Negro (Sul) e Guarapuava (Centro-Sul) passam a ofertar o serviço com cofinanciamento estadual. Nesse sistema, Estado e prefeitura trabalham em conjunto para garantir o atendimento necessário. Agora são sete nesse sistema: Irati (Centro-Sul), Curitiba e Ponta Grossa (Campos Gerais) também participam. Esses três últimos também receberam mais vagas.
Além do aumento no número de vagas e municípios atendidos, os valores pagos também sofreram reajuste, passando de R$ 3,2 mil per capita, para R$ 5 mil, totalizando um repasse de R$ 780 mil por ano.
Para o secretário estadual do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, a ação acompanha uma demanda apresentada pelos municípios e permite que essas mulheres possam receber o melhor atendimento possível. “Nesses momentos é preciso uma ação rápida da equipe da assistência social e esse aumento é uma forma de garantir essa agilidade”, explicou.
“Tomamos a decisão de fazer a adesão com interesse de fortalecer as políticas públicas para as mulheres. Nós conseguimos visualizar que o Estado está preocupado em redirecionar essa política, em fazer algo diferente”, disse a secretária de Assistência Social de Rio Negro, Eliane Valério Pereira. “É um passo importante no processo de regionalização de serviços de assistência social”.
Segundo a presidente do Conselho Estadual da Assistência Social, Renata Mareziuzek dos Santos, a união de forças é uma forma de melhoria no serviço ofertado a essas mulheres. “Essa é uma das formas de valorizarmos os nossos profissionais que atuam em uma área tão delicada como essa, e é também uma forma de termos atendimentos ainda mais ágeis e de qualidade em outras regiões do Estado”, acrescentou.
AEN