Considerando essas questões, três amigos começaram a se reunir para um bate-papo sobre inúmeros assuntos e um café durante as tardes de sexta-feira, sendo Atilio Matozzo, Luiz Antônio Souza e Waldir Wessler. Aos poucos o grupo cresceu, a partir de empolgados convites de Luiz Antônio. Hoje passam de quinze membros, todos convidados pelos precursores do “café de sexta”, como era conhecido.
O que se discute durante os encontros? De tudo! Pois é um grupo eclético e pensador, formado por professores universitários, gestores de empresas e instituições, empreendedores, estudantes, padres. Isso fez com que em algum momento as pessoas, que conheceram a confraria, comparassem o Café dos Imortais com a Boca Maldita de Curitiba, justamente pela semelhança das atividades e participantes.
Em tempos cinzas e complicados como o que vivemos, é muito bom termos no coração de Laranjeiras do Sul um grupo de amigos/confrades que discutem as boas coisas do município, da região, do país e do mundo, assim como o que há de ruim. Ideias e novidades são tratadas com descontração, humor e às vezes acidez, mas com muita seriedade também.
Recordar os bons tempos do passado é reviver a história, assim como discutir o presente e projetar o futuro fazem parte da existência de todo ser humano, logo todas as sextas há a projeção de boas ideias sobre diversos assuntos, novos ou velhos, é o que fazem a prosa ser delineada. Assim é o Café dos Imortais.
Vida longa e próspera a essa confraria, que revive os tempos em que nada substituir as relações humanas, regadas por um bom café e muitas risadas.
